quarta-feira, 21 de maio de 2008

Vila Viva


Visando a melhoria da qualidade de vida de de pelo menos 46 mil pessoas, todas elas moradoras do Aglomerado da Serra, foi criado o programa de urbanização Vila Viva. Seu principal objetivo é implantar sistemas de transporte coletivo, água tratada, coleta de lixo e esgoto, porém também estão em pauta a educação sanitária e ambiental, a recuperação de nascentes e a implantação de cinco parques com equipamentos para a prática de esportes e lazer.

A urbanização em si pode promover a erradicação das áreas de risco, ou seja, as áreas desertas e ermas (que contribuem para o tráfico de drogas e os homicídios) e as áreas nas quais o deslizamento de terra é provável. De acordo com Fernando Pimentel, prefeito de BH, "cerca de 24 mil metros lineares de becos e ruas do Aglomerado da Serra vão receber obras de pavimentação, instalação de rede de drenagem, construção de escadarias e de muros de contenção."

Além disso, o programa prevê a instalação de uma rede de interceptores em torno dos córregos e parques para que não haja poluição dos cursos d'água e a construção de cerca de mil conjuntos habitacionais. Assim, não se promove somente a saúde, mas também a segurança, a educação, o lazer, a preservação do meio ambiente e a infra-estrutura.


Alunos: Rafael de Jesus, Henrique, Bianca, Julia, Daniela, Clarissa, Tatiana, Rayssa e Jéssica

Fonte: www.fernandopimentel.com.br

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Chegou o Bedel


De acordo com o coordenador do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia, os resultados de diversas pesquisas mostram a baixa qualidade das faculdades brasileiras.

O Indicador de Diferença entre Desempenho Observado e Esperado (IDD), que compara conhecimento entre alunos no 1° e no último ano, servem para avaliar as faculdades. Foi essa convicção que levou o Ministério da Educação a apertar a cerco as faculdades que distribuem diplomas sem investir na formação de profissionais qualificados. Com o resultado do Enade, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o MEC divulgou uma lista de 17 cursos de Medicina que vão sofrer intervenção federal. Além da medicina, 89 cursos de Direito e 60 de Pedagogia e Normal Superior passaram pelo pente-fino.

Para recuperar a qualidade do ensino, as principais cobranças sobre os cursos, é para que invistam em professores e em atividades práticas. Os cursos de Direito terão de criar um atendimento jurídico gratuito para que seus alunos lidem com casos reais. Os de Medicina serão obrigados a manter um hospital próprio ou firmar um convênio de dez anos com um. Para finalizar as melhorias, precisarão mudar a cultura de economizar na folha de pagamentos para contratar professores qualificados, remunerá-los em regime integral e manter uma proporção adequada de alunos por professores.



Alunos: André, Bárbara Pinho, Guilherme Victor, Marianna Julia, Nathália Segato, Priscila Lima, Rafael Fernando e Victor.


Fonte: Revista Época, n° 520, 05 de maio de 2008.